AVISO

olá os novos admistradores deste blog são:
-João Cunha nº7
-Miguel Brites nº18

Objectivo do Blog

Olá! Criámos este blog por ser um projecto no âmbito da disciplina de A.P.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Férias e tal

Com o final do ano, as férias e o descanso, vamos deixar de editar o blog (também porque não há mais matéria para dar =D) .

Em geral, gostámos de criar este blog, pois foi uma maneira diferente de aprender a matéria e também porque ainda não tínhamos criado um blog com este pretexto.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

As invasões francesas

Incursões militares de tropas francesas sobre o território português levadas a cabo, nos anos de 1807-1808, 1809 e 1810-1811, sob a direcção, respectivamente, dos marechais Junot, Soult e Massena.A razão imediata das invasões relacionou-se com a recusa portuguesa em aderir ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão em relação à Inglaterra, no ano de 1806. Para agravar a situação, em Agosto do ano seguinte, França apresentou um ultimato ao governo português: ou este declarava guerra à Inglaterra até dia 1 de Setembro ou as fronteiras nacionais seriam cruzadas pelos soldados franceses. Na medida em que a aliança anglo-lusa não foi quebrada, a ameaça foi cumprida em meados de Novembro.O poderio militar gaulês aconselhou a que não fosse oferecida oposição de maior aos invasores. No entanto, a família real e a corte acharam por bem embarcar e instalar-se no Brasil de modo a evitar o seu aprisionamento e a manter a independência nacional.



Batalha nas Invasões Francesas

Wellesley

A resistência armada à ocupação ganhou fulgor após a chegada de um contingente militar inglês liderado por Sir Artur Wellesley (doravante conhecido como Lord Wellington), que infligiu duas derrotas aos inimigos nas batalhas de Roliça e Vimeiro. A conjugação de esforços entre portugueses e ingleses permitiu também obrigar Soult e os seus homens a abandonarem o País, em 1809.

Nesse mesmo ano começaram os preparativos para suster a nova invasão que se adivinhava. Neste contexto, foram levantadas à volta de Lisboa três linhas de defesa fortificadas (as linhas de Torres).
Ainda antes de as atingirem, em 1810, os franceses perderam a batalha do Buçaco. O exército napoleónico foi depois obrigado a suster o seu avanço ante as linhas de Torres, acabando por se retirar na Primavera de 1811.Portugal sofreu grandes danos materiais causados pela luta armada e pelos saques franceses, bem como pela táctica de terra queimada que ingleses e portugueses recorreram com o objectivo de evitar maiores proveitos aos invasores. No plano económico, a agricultura e, em particular, a criação de gado ressentiram-se a ponto de a subsistência alimentar não ter sido assegurada nos anos que seguiram a 1811.

Do mesmo modo, diminui a produção industrial, acarretando a redução de remessas para as colónias. Por outro lado, a impossibilidade de continuar a fazer-se a redistribuição dos produtos brasileiros através do território português obrigou, em 1808, à abertura dos portos brasileiros à navegação estrangeira.


Junot

General francês, natural de Bussy-le-Grand (Borgonha). Foi ajudante-de-campo de Napoleão, servindo no posto de sargento (1793), e tendo ascendido a general em 1801. Recebeu o título de duque de Abrantes em 1804, foi embaixador em Lisboa (1805) e governador de Paris (1807).

Comandou a primeira invasão francesa a Portugal (1807-08) à frente de um contingente militar composto por 25 000 homens divididos em três divisões de infantaria e uma de cavalaria. Partiu de Baiona e entrou em Portugal pela Beira Interior, com a missão de alcançar Lisboa no mais curto espaço de tempo possível.

Passando por Idanha, Castelo Branco e Vale do Tejo (Abrantes, Golegã e Santarém), as tropas francesas chegaram a Lisboa a 30 de Novembro de 1807. Era seu objectivo deter a família real e a corte, o que não chegou a acontecer porque D. João tinha já embarcado e saía da barra de Cascais escoltado por uma esquadra inglesa, no instante da sua chegada a São Julião.
Com um exército reduzido a menos de metade pela ocorrência de 15 mil baixas, Junot lançou uma proclamação em que se apresentava Portugal sob a protecção francesa e sob o domínio de Bonaparte.

As reacções de protesto patriótico por parte dos portugueses, organizados em milícias populares com grande expansão no norte do país, conduziram a vários confrontos que contavam com a colaboração e o apoio militar dos ingleses a favor de Portugal. Junot saiu derrotado na batalha da Roliça (17 de Agosto de 1808) e na Batalha do Vimeiro (21 de Agosto de 1808), o que levou à sua retirada apressada do território português.

Regressou em 1810, integrado no exército de Massena, durante a terceira invasão francesa.Após o fracasso das tropas francesas na Guerra Peninsular, comandou, em 1812, um corpo de exército na Rússia. A sua incapacidade fez com que Napoleão o destacasse para o governo das províncias ilíricas. As perturbações nervosas acumuladas pelo seu insucesso conduziram-no ao suicídio em 1813. Foi casado com Laura Permon, duquesa de Abrantes.
Batalha do Vimeiro

Batalha travada em Agosto de 1808 entre as tropas anglo-lusas, chefiadas por Wellesley, e as forças invasoras francesas, comandadas por Junot. Ao fim de mais de seis meses de ocupação napoleónica, a Inglaterra decidira-se a auxiliar Portugal, cuja corte emigrara para o Brasil. Em dois combates sucessivos, em Roliça e Vimeiro (Estremadura), Junot era rechaçado, não tardando em pedir um armistício.



Massena

Linhas de Torres Vedras

Sistema defensivo de fortificações mandado construir em 1809 por Wellesley, comandante do exército anglo-luso, para defender Lisboa das tropas napoleónicas. Localizadas na baixa Estremadura, pretendiam barrar todos os acessos à capital, num eixo que ia do Tejo à costa atlântica.

Concluídas apenas em 1812, subdividiam-se em duas linhas mais avançadas e uma mais recuada, todas pontuadas por fortes estrategicamente situados (como os de São Julião da Barra, Sobral, Torres Vedras, Mafra, Montachique, Bucelas ou Vialonga).

Após a derrota na batalha do Buçaco (1810), a terceira invasão francesa, liderada por Massena, não conseguiu transpor as fortificações das linhas de Torres, confirmando-se assim a utilidade das obras levadas a cabo pelos engenheiros ingleses.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O Despotismo Esclarecido

No século XVIII desenvolveu-se uma forma de governo que mesclou o absolutismo às idéias iluministas. O chamado despotismo esclarecido surgiu em países da Europa ainda essencialmente agrícolas, como Portugal, Áustria, Prússia e Rússia.
Os soberanos desse países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia, explicavam seu poder absoluto não pala “origem divina”, mas como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade de seus Estados. Diziam-se servidores da coletividades. Veja no quadro a seguir o nome dos déspotas esclarecidos e suas principais realizações.

Marquês de Pombal - Ministro de D.Jose I (1750 - 1777)
- Aumentou o controle do Estado sobre a economia.
- Incentivou o comércio e as manufaturas.
- expulsou os jesuítas de Portugal e de suas colônias.
- procurou desenvolver uma educação leiga, sem a influ6encia da Igreja

O terramote de 1755 e as medidas de Marquês de Pombal

O terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami – que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos. Foi um dos sismos mais mortíferos da História, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na Richter. O Terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socio-económico na sociedade portuguesa do século XVIII. A família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do sismo. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, denominado como Real Barraca da Ajuda, em Lisboa.
Marquês de Pombal com o pragmatismo que caracterizou a sua governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos. A sua rápida resolução levou a organizar equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.
O ministro e o rei encomendaram aos arquitectos e engenheiros reais, e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade. Na época alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas....
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções anti-sísmicas, que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Lição nº 53 9 de Fevereiro de 2009


Sumário
- O mercantilismo: A política proteccionista.
- O mercantilismo em Portugal As medidas do Conde de Ericeira.


Política -> Absolutismo - Regime de características "ditatoriais".



Século XVIII
Economia:

  • Mercantilismo = mercado/comércio/industria ->Transações -> Obtenção de Lucros Capitais - Metais Preciosos
Lição nº 51 e 52 6 de Fevereiro de 2009




Sumário:
- Correcção do trabalho de casa.
- Sociedade do antigo regime: Características sociais e económicas


Europa Século XVII – XVIII

Antigo Regime Político – O que é? É um período, na Europa, entre o século XVII e XVIII que se caracteriza por ter um regime político absolutista, uma sociedade de ordens e uma economia assente na agricultura.


Características Sociais - Ordens Dispersas por Justificação Divina - Clero, Nobreza e Povo (3º Estado)


Economia
Apesar de no antigo regime a actividade económica mais lucrativa ser o comércio colonial (intercontinental), a actividade económica que emprega mais população é a agricultura. Também os produtos agrícolas são importantes no volume dos negócios.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Duas Irmãs Um Rei

Duas irmãs, Ana e Maria Bolena, são manipuladas pelos seus ambiciosos pai e tio para reforçar o poder e estatuto da família, através da conquista dos favores do rei de Inglaterra, Henrique VIII. Abandonando a simplicidade da vida no campo, as duas irmãs entram nos meandros perigosos e aliciantes da corte - e o que começara por ser uma iniciativa para ajudar a família transforma-se numa rivalidade impiedosa entre Ana e Maria pelo amor do rei. Inicialmente, Maria ganha os favores do soberano e torna-se sua amante, dando-lhe dois filhos ilegítimos. Mas Ana, esperta, intriguista e destemida, consegue afastar tanto a irmã como a mulher do rei, Catarina de Aragão, na sua incessante perseguição ao monarca. Embora os sentimentos de Maria por Henrique sejam genuínos, a sua irmã Ana tem os olhos postos no grande prémio - ela não descansará até ser rainha de Inglaterra. E, enquanto as irmãs Bolena lutam pelo amor de Henrique VIII, a Inglaterra divide-se.
Uma história de amor impressionante entre um rei e duas raparigas da corte que remonta aos anos de 1513 a 1536 (Século XVI)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Monumentos do Renascimento


Cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença


Claustro do Mosteiro dos Jerónimos



Capela Sistina em Roma

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009